Breaking News

Você sabe o que significa : WWW


Você sabe qual a diferença da Internet para a World Wide Web? Se você acha que esta frase não fez sentido, acredite – a Web e a Internet não são a mesma coisa. É hora de desmistificar!
A “World Wide Web”, também conhecida como WWW, W3, “Rede Mundial”, “Rede” e “Web”, entre tantos outros nomes que só servem para confundir os usuários e a mídia, não é a mesma coisa que a Internet!
Apesar dos termos serem usados quase sempre sem distinção, eles são correlatos, mas diferentes: Imagine que você tem um grande computador, onde funcionam diversos programas. A Internet é esse computador, e a Web é um dos programas. A grande confusão aqui fica no fato de que a Internet é um sistema global de redes de computadores interconectadas. Já a Web é um coletivo de arquivos, geralmente acessíveis exclusivamente por Navegadores ou, em inglês, “Web Browsers” (entendeu porque do nome, agora?), a partir do conteúdo disponibilizado nos servidores (ou “Web Servers”) que formam a Internet.
Esse princípio de funcionamento é derivado de modelos do início da Internet, mas foi só na proposta de Tim Berners-Lee e Robert Cailliau, de 1990, que o nome “WorldWideWeb” (sem espaços, na época) surgiu, propondo uma “rede” de “documentos de hipertexto”, utilizando navegadores, em que um usuário pudesse acessar informações a vontade. Os anos seguinte viram um crescimento do interesse, primeiramente acadêmico, depois aberto ao público geral quando o escopo do projeto se tornou grande demais para os laboratórios, culminando na Web que conhecemos. No meio do caminho, em 1994, Berners-Lee fundou a World Wide Web Consortium (W3C), que até hoje é responsável pela manutenção de padrões da Web.
Acessar um site na Web hoje é algo comum – utilizando um navegador, digitamos um URL (endereço de página) ou clicamos em um link. Esse endereço gera uma comunicação entre o sistema cliente, pelo navegador, e o servidor de conteúdo, demonstrando o resultado. No passado, era padrão que todos os endereços começassem com o prefixo “www”, mas você pode ter notado que a prática cada vez mais cai em desuso. É isso aí: como você pode ter notado por sites como o Twitter ou Facebook, assim como pode esta página, não é necessário ter um “www” para se estar na Web.
Na prática, tudo começou com um engano. Aparentemente, o uso se popularizou graças à uma das páginas da CERN (“European Organization for Nuclear Research”, ou “Organização Européia para Pesquisas Nucleares”), pioneira da internet, que planejou o uso do subdomínio “www.cern.ch” para falar sobre o projeto da Web e “info.cern.ch” como seu site institucional. Os domínios acabaram trocados e a reversão nunca foi feita, criando-se a partir daí o “padrão” do “www” para sites de instituições. Não existe qualquer documentação ou padrão que obrigue o uso das três letrinhas, mas isso não impediu que praticamente todos as utilizassem.
Isso levou a uma série de decisões e adaptações interessantes, como sites “duplicados”, com domínios com e sem “www”, assim como tecnologias inteligentes em navegadores que, pela ausência e presente inconstante desse início, já são programados para tentar variações, se não conseguirem a conexão. Com isso, cada vez menos enxergamos o “www.” no nosso dia-a-dia, mas não é por isso que vamos esquecer que continuamos na Web!

Nenhum comentário