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Feliz dia do Músico


















Hoje é o dia do Músico.
O dia da musica é dia 22 de novembro para quem não sabe,mas falando de musico.Vamos falar um pouco de música.
A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui 
basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma 
civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita 
com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos 
como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura 
e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), 
música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo 
as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas 
à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada 
como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espetáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao 
longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, 
educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, 
como os rituais religiosos, festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos 
sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de 
uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer 
seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento 
da inteligência e da cultura humana.

RESUMO

A história da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. 
Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. 
Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. 
Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores, porém também é 
frequentemente realizado pelos musicólogos.
Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e frequentemente 
afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através 
de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição europeia (como 
a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, 
pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento 
da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, 
em todo o globo, desde a pré-história.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava 
meramente a história da música erudita europeia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi 
estendido para incluir a fundação indispensável da música não europeia e finalmente da música pré-histórica."
Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm 
desdobramentos e subdivisões. 
Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música 
erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História do samba, 
história do fado e assim sucessivamente.

DEFINIÇÃO

Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil 
encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, 
a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer 
definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. 
Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples.
A música também pode ser definida como uma forma linguagem que se utiliza da voz, instrumentos musicais 
e outros artifícios, para expressar algo à alguém.

Um dos poucos consensos é que ela consiste em uma combinação de sons e de silêncios, numa sequência simultânea ou em sequências sucessivas e simultâneas que se desenvolvem ao longo do tempo. Neste sentido, engloba toda combinação de elementos sonoros destinados a serem percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características do som (altura, duração, intensidade e timbre) que podem ocorrer sequencialmente (ritmo e melodia) ou simultaneamente (harmonia). Ritmo, melodia e harmonia são entendidos aqui apenas em seu sentido de organização temporal, pois a música pode conter propositalmente harmonias ruidosas (que contém ruídos ou sons externos ao tradicional) e arritmias (ausência de ritmo formal ou desvios rítmicos).
E é nesse ponto que o consenso deixa de existir. As perguntas que decorrem desta simples constatação encontram diferentes respostas, se encaradas do ponto de vista do criador (compositor), do executante (músico), do historiador, do filósofo, do antropólogo, do linguista ou do amador. E as perguntas são muitas:
Toda combinação de sons e silêncios é música?

PERGUNTAS FREQUENTES

Toda combinação de sons e silêncios é música?
Música é arte? Ou de outra forma, a música é sempre arte?
O que faz com que a música seja música é algum aspecto objetivo ou ela é uma construção da consciência e da percepção?


Mesmo os adeptos da música aleatória, responsáveis pela mais recente desconstrução e reformulação da prática musical, reconhecem 
que a música se inspira sempre em uma "matéria sonora", cujos dados perceptíveis podem ser reagrupados para construir uma 
"matéria musical", que obedece a um objetivo de representação próprio do compositor, mediado pela técnica. Em qualquer forma 
de percepção, os estímulos vindos dos órgãos dos sentidos precisam ser interpretados pela pessoa que os recebe. Assim também 
ocorre com a percepção musical, que se dá principalmente pelo sentido da audição. O ouvinte não pode alcançar a totalidade dos 
objetivos do compositor. Por isso reinterpreta o "material musical" de acordo com seus próprios critérios, que envolvem aquilo 
que ele conhece, sua cultura e seu estado emocional.
Da diversidade de interpretações e também das diferentes funções em que a música pode ser utilizada se conclui que a música não 
pode ter uma só definição precisa, que abarque todos os seus usos e gêneros. Todavia, é possível apresentar algumas definições 
e conceitos que fundamentam uma "história da música" em perpétua evolução, tanto no domínio do popular, do tradicional, do 
folclórico ou do erudito.
O campo das definições possíveis é na verdade muito grande. Há definições de vários músicos (como Mozart, Beethoveen, 
Schönberg, Stravinsky, Varèse, Gould, Jean Guillou, Boulez, Berio e Harnoncourt), bem como de musicólogos como Carl Dalhaus, 
Jean Molino, Jean-Jacques Nattiez, Célestin Deliège, entre outros. Entretanto, quer sejam formuladas por músicos, musicólogos 
ou outras pessoas, elas se dividem em duas grandes classes: uma abordagem intrínseca, imanente e naturalista contra uma outra 
que a considera antes de tudo uma arte dos sons e se concentra na sua utilização e percepção.

A abordagem naturalista
De acordo com a primeira abordagem, a música existe antes de ser ouvida; ela pode mesmo ter uma existência autônoma 
na natureza e pela natureza. Os adeptos desse conceito afirmam que, em si mesma, a música não constitui arte, mas criá-la e 
expressá-la sim. Enquanto ouvir música possa ser um lazer e aprendê-la e entendê-la seja fruto da disciplina, a música em si 
é um fenômeno natural e universal. A teoria da ressonância natural de Mersenne e Rameau vai neste sentido, pois ao afirmar 
a natureza matemática das relações harmônicas e sua influência na percepção auditiva da consonância e dissonância, 
ela estabelece a preponderância do natural sobre a prática formal. Consideram ainda que, por ser um fenômeno natural 
e intuitivo, os seres humanos podem executar e ouvir a música virtualmente em suas mente sem mesmo aprendê-la ou compreendê-la. 
Compor, improvisar e executar são formas de arte que utilizam o fenômeno música.
Sob esse ponto de vista, não há a necessidade de comunicação ou mesmo da percepção para que haja música. 
Ela decorre de interações físicas e prescinde do humano.

DEFINIÇÃO SOCIAL


Por trás da multiplicidade de definições, se encontra um verdadeiro fato social, que coloca em jogo tanto os critérios históricos, 
quanto os geográficos. A música passa tanto pelos símbolos de sua escritura (notação musical), como pelos sentidos que são 
atribuídos a seu valor afetivo ou emocional. É por isso que, no ocidente, nunca parou de se estender o fosso entre as músicas 
do ouvido (próximas da terra e do folclore e dotadas de uma certa espiritualidade) e as músicas do olho (marcadas pela escritura, 
pelo discurso). Nossos valores ocidentais privilegiam a autenticidade autoral e procuram inscrever a música dentro de uma 
história que a liga, através da escrita, à memória de um passado idealizado. As músicas não ocidentais, como a africana apelam 
mais ao imaginário, ao mito, à magia e fazem a ligação entre a potencialidade espiritual e corporal. O ouvinte desta música, 
bem como o da música folclórica ou popular ocidental participa diretamente da expressão do que ouve, através da dança ou do canto 
grupal, enquanto que um ouvinte de um concerto na tradição erudita assume uma atitude contemplativa que quase impede sua 
participação corporal, como se só a sua mente estivesse presente ao concerto. O desenvolvimento da notação musical e a constituição 
artificial do sistema de temperamentos consolidou na música, o dualismo corpo-mente típico do racionalismo cartesiano. 
E de tal forma esse movimento se fortaleceu que mesmo a música popular ocidental, ainda que menos dualista, se rendeu à sistematização, 
na qual se mantém até hoje.


GÊNEROS MUSICAIS

Assim como existem várias definições para música, existem muitas divisões e agrupamentos da música em gêneros, estilos e formas. 
Dividir a música em gêneros é uma tentativa de classificar cada composição de acordo com critérios objetivos, que não são sempre 
fáceis de definir.
Uma das divisões mais frequentes separa a música em grandes grupos:
Música erudita - a música tradicionalmente dita como "culta" e no geral, mais elaborada. Também é conhecida como "música clássica", 
especificamente a composta até o Romantismo por ter sobrevivido ao tempo ao longo dos séculos, no mesmo sentido em que se 
fala de "literatura clássica". Pode ser dito também de música clássica, obras que são bem familiares e conhecidas, ao 
ponto de serem assoviadas pelas pessoas, algo mais popular assim como a literatura. Seus adeptos consideram que é feita para 
durar muito tempo e resistir à moda e a tendências. Em geral exige uma atitude contemplativa e uma audição concentrada. Alguns 
consideram que seja uma forma de música superior a todas as outras e que seja a real arte musical. Porém, deve também ser lembrado 
que mesmo os compositores eruditos várias vezes utilizaram melodias folclóricas (determinada região) para que em cima dela fossem 
compostas variações. Alguns compositores chegaram até a apenas colocar melodias folclóricas como o segundo sujeito de suas músicas 
(como Villa-Lobos fez extensamente). Os gêneros eruditos são divididos sobretudo de acordo com o períodos em que foram compostas ou 
pelas características predominantes.
Música popular - associada a movimentos culturais populares. Conseguiu se consolidar apenas após a urbanização e industrialização 
da sociedade e se tornou o tipo musical icônico do século XX. Se apresenta atualmente como a música do dia-a-dia, tocada em shows 
e festas, usada para dança e socialização. Segue tendências e modismos e muitas vezes é associada a valores puramente comerciais, 
porém, ao longo do tempo, incorporou diversas tendências vanguardistas e inclui estilos de grande sofisticação. É um tipo musical 
frequentemente associado a elementos extra-musicais, como textos (letra de canção), padrões de comportamento e ideologias. 
É subdividida em incontáveis gêneros distintos, de acordo com a instrumentação, características musicais predominantes e o 
comportamento do grupo que a pratica ou ouve.
Música folclórica ou música nacionalista - associada a fortes elementos culturais de cada grupo social. Tem caráter predominantemente 
rural ou pré-urbano. Normalmente são associadas a festas folclóricas ou rituais específicos. Pode ser funcional (como canções de plantio 
e colheita ou a música das rendeiras e lavadeiras). Normalmente é transmitida por imitação e costuma durar décadas ou séculos. 
Incluem-se neste gênero as cantigas de roda e de ninar.
Música religiosa, utilizada em liturgias, tais como missas e funerais. Também pode ser usada para adoração e oração ou em diversas 
festividades religiosas como o natal e a páscoa, entre outras. Cada religião possui formas específicas de música religiosa, 
tais como a música sacra católica, o gospel das igrejas evangélicas, a música judaica, os tambores do candomblé ou outros cultos 
africanos, o canto do muezim, no Islamismo entre outras.
Cada uma dessas divisões possui centenas de subdivisões. Gêneros, subgêneros e estilos são usados numa tentativa de classificar 
cada música. Em geral é possível estabelecer com um certo grau de acerto o gênero de cada peça musical, mas como a música não é 
um fenômeno estanque, cada músico é constantemente influenciado por outros gêneros. Isso faz com que subgêneros e fusões sejam criados 
a cada dia. Por isso devemos considerar a classificação musical como um método útil para o estudo e comercialização, mas sempre 
insuficiente para conter cada forma específica de produção. A divisão em gêneros também é contestada assim como as definições de 
música porque cada composição ou execução pode se enquadrar em mais de um gênero ou estilo e muitos consideram que esta é uma forma 
artificial de classificação que não respeita a diversidade da música. Ainda assim, a classificação em gêneros procura agrupar a música 
de acordo com características em comum. Quando estas características se misturam, subgêneros ou estilos de fusão são utilizados em um 
processo interminável.
Os estilos musicais ao entrar em contato entre si produzem novos estilos e há uma miscigenação entre culturas para produzir gêneros 
transnacionais. 
O blues e o jazz dos Estados Unidos, por exemplo, têm elementos vocais e instrumentais das tradições anglo-irlandesas, escocesas, 
alemãs e afro-americanas que só podem ser fruto da produção do "século XX"(20).
Outra forma de encarar os gêneros é considerá-los como parte de um conjunto mais abrangente de manifestações culturais. Os gêneros 
são comumente determinados pela tradição e por suas apresentações e não só pela música de fato. O Rock, por exemplo, possui 
dezenas de subgêneros, cada um com características musicais diferentes mas também pelas roupas, cabelos, ornamentação corporal e 
danças, além de variações de comportamento do público e dos executantes. Assim, uma canção de Elvis Presley, um heavy metal ou uma 
canção punk, embora sejam todas consideradas formas de rock, representam diversas culturas musicais diferentes.
Também a música erudita, folclórica ou religiosa possuem comportamentos e rituais associados. 
Ainda que o mais comum seja compreender a música erudita como a acústica e intencionada para ser tocada por indivíduos, 
muitos trabalhos que usam samples, gravações e ainda sons mecânicos, não obstante, são descritas como eruditas, uma vez 
que atendam aos princípios estéticos do erudito. Por outro lado, uma trecho de uma obra erudita como os "Quadros de uma Exposição" 
de Mussorgsky tocado por Emerson, Lake and Palmer se torna Rock progressivo não só por que houve uma mudança de instrumentação, mas 
também porque há uma outra atitude dos executantes e da plateia.


Fonte : wikipedia