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Facebook é mais perigoso que sites pornôs

Segundo pesquisa, número de links com vírus disseminados em redes sociais é maior do que em sites de conteúdo adulto




Redes sociais ultrapassam sites pornográficos em ameaças de malware


Redes sociais ultrapassam sites pornográficos em ameaças de malware


Pode parecer surpreendente, mas a sua página no Facebook provavelmente abriga mais links maliciosos que um site pornográfico. A descoberta foi feita através de pesquisa realizada pela empresa de segurança da internet, a Kaspersky Lab, entre 1° de Janeiro a 31 de Dezembro de 2011.
Segundo o estudo, mais de 20% dos links perigosos estão hospedados em serviços como Facebook, Twitter ou Google+. As páginas com conteúdo pornográfico, por sua vez, estão perdendo popularidade devido ao sucesso das redes sociais e, atualmente, representam 14% dos links maliciosos.
A lógica é simples: quanto mais popular o serviço, maior a presença de links perigosos com o objetivo de direcionar os usuários para sites falsos ou infectados. Segundo a Kaspersky Lab, a maioria dos links descobertos estão no Facebook e em seu clone russo, o Vkontakte.
No ranking de sites mais populares para disseminação de malware, a categoria predileta dos cibercriminosos são portais de noticia e entretenimento - como o popular serviço de vídeos YouTube -, em que são hospedados quase 1 em cada 3 (31%) dos links encontrados pela pesquisa.
Os serviços de busca continuam a ser um canal importante de distribuição de links maliciosos, com 22% dos golpes na internet, realizados por meio da manipulação de resultados no Google, no Bing e em outros motores de busca.
Além da manipulação, os spams em redes sociais foi uma estratégia comum em 2011 e a tendência se manterá neste ano. Os procedimentos de segurança contra este tipo de ataque continuam os mesmos: ter um antivírus instalado e atualizado no computador e desconfiar de links desconhecidos.
A metodologia da pesquisa da Kaspersky Lab foi baseada em análises dos mais de 300 milhões de sistemas que a empresa protege ao redor do mundo. O resultado preocupa principalmente o Brasil, que liderá o ranking de países latino-americanos de usuários no Facebook, seguido de México, Argentina, Colômbia e Venezuela.

fonte: estadão

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