Aplicativo para o Facebook permite que você adicione "inimigos" online em suas listas
Um novo aplicativo para o Facebook vai permitir que você compartilhe com os seus amigos tudo aquilo que você não gosta dentro e fora da rede social. Lançado no dia 15 de março, o EnemyGraph, permite assinalar tudo o que não é do seu gosto no Facebook como algo que você não gosta. A lista de itens que pode ser adicionados à lista é vasta, e inclui produtos alimentícios, filmes, livros, aparelhos eletrônicos e inimigos. O recurso é pensado para os usuários mais "liberais" do Facebook, ou aqueles que não estão com medo de dizer umas boas verdades na rede social.
O EnemyGraph foi desenvolvido por um professor e dois estudantes da Universidade do Texas. O conceito do projeto foi desenvolvido pelo professor Dean Terry, enquanto os estudantes Bradley Griffith e Harrison Massey desenvolviam o aplicativo, que já possui cerca de 400 usuários cadastrados. Os criadores da ferramenta afirmam que o número de usuários não é o mais importante nesse momento, e sim, a grande discussão que o aplicativo gera sobre a natureza dos meios de comunicação social - ou o Facebook, em particular -, e como ele pode influenciar na imagem de uma personalidade ou instituição.
Além de utilizar a palavra "inimigo" da mesma forma que o Facebook utiliza a palavra "amigo", o aplicativo orienta pesquisadores e profissionais de marketing sobre aquilo que as pessoas reprovam na rede social. "Você pode realmente aprender muito sobre as pessoas sobre aquilo que elas não gostam, e que se duas pessoas não gostam de alguém ou alguma coisa, podem criar um vínculo social que ainda não é explorados pelos meios de mídia", diz Terry. "Nosso aplicativo é uma clara crítica à atual filosofia social e seu propósito", completa.Com pouco mais de 10 dias de funcionamento, o EnemyGraph já fez as suas "vítimas" nos Estados Unidos. Entre os nomes mais citados na lista dos "inimigos públicos" estão o pré-candidato a presidente Rick Santorum, a Igreja Batista de Westboro e o canal de notícias Fox News.
Via Mashable
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